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Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

A contaminação dos oceanos por resíduos de plástico, é uma das principais ameaças para a vida

Visita de equipa de investigação chinês à RAAlg

Visita de grupo de investigação chinês às instalações da RAAlg

No final de abril, a Associação para a Conservação da Vida Aquática do Boto do Yangtzé de Nanjing

ECS 2025

Participação na 36ª Conferência da European Cetacean Society

Na passada semana, o nosso coordenador de terreno e aluno de doutoramento, Jan Hofman, marcou

Outras notícias

05/06/2025

Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

A contaminação dos oceanos por resíduos de plástico, é uma das principais ameaças para a vida marinha!

Estudos científicos revelam que uma grande percentagem de tartarugas-marinhas ingere plástico, muitas vezes confundindo-o com alimentos naturais como medusas ou algas. 

As imagens acima correspondem a uma tartaruga-de-couro (𝘋𝘦𝘳𝘮𝘰𝘤𝘩𝘦𝘭𝘺𝘴 𝘤𝘰𝘳𝘪𝘢𝘤𝘦𝘢), arrojada morta, na Praia da Boca do Rio, em Vila do Bispo, no dia 8 de março deste ano. 

A mesma encontrava-se emaranhada em cabos de pesca, envoltos em redor do pescoço e barbatanas traseiras, indícios, entre outros, compatíveis com captura acidental em pescas.

Tal como em tantas outras tartarugas-marinhas analisadas pela RAAlg, a realização da necrópsia revelou a existência de fragmentos de plástico, de várias dimensões e origens, no seu conteúdo estomacal e intestinal.

Por conhecermos este facto, atualmente, todas as tartarugas analisadas pela nossa equipa, são submetidas a uma lavagem minuciosa do seu trato digestivo, para posterior identificação dos seus conteúdos e deteção de possíveis "corpos estranhos", nomeadamente resíduos derivados de objetos de plástico.

A ingestão de plástico pode causar perfurações no trato digestivo, levando à morte, além de outros efeitos não letais, mas que podem comprometer da saúde em geral, tais como bloqueios intestinais e a redução da absorção de nutrientes.

Neste 𝗗𝗶𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗔𝗺𝗯𝗶𝗲𝗻𝘁𝗲, relembramos:

"A saúde do ambiente e dos oceanos depende diretamente das ações humanas. Somos nós os principais responsáveis tanto pela sua degradação como pela sua preservação."

 

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Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas
30/05/2025

Visita de grupo de investigação chinês às instalações da RAAlg

No final de abril, a Associação para a Conservação da Vida Aquática do Boto do Yangtzé de Nanjing visitou o nosso país, com o propósito de estreitar os laços entre China e Portugal, em áreas como a proteção da vida selvagem aquática, a investigação científica e a sustentabilidade ecológica.

Os membros da delegação reuniram com organizações portuguesas dedicadas à conservação marinha e com institutos de investigação, com o objetivo de partilhar conhecimentos sobre a proteção de cetáceos, educação ambiental e ecoturismo. Entre estas estiveram a Fundação Oceano Azul, o Oceanário de Lisboa, a Universidade do Algarve (CCMAR) e a AIMM, e ainda a Fundação Oceano Açores, na Ilha de São Miguel.

Em visita ao CCMAR, Jiang Meng, secretário-geral desta associação, apresentou o trabalho atualmente desenvolvido em prol da conservação do Boto do Yangtze (𝘕𝘦𝘰𝘱𝘩𝘰𝘤𝘢𝘦𝘯𝘢 𝘢𝘴𝘪𝘢𝘦𝘰𝘳𝘪𝘦𝘯𝘵𝘢𝘭𝘪𝘴), um cetáceo de água doce, endémico do Rio Yangtze, na China, espécie que se encontra criticamente ameaçado de extinção.

Foram debatidos temas de interesse comum, na área da conservação de cetáceos e previstas futuras colaborações.

Na tentativa de demonstrar todas as componentes que o trabalho de uma rede de arrojamentos envolve, decidimos convidar os membros representantes desta equipa de investigação chinesa a conhecer as instalações da RAAlg. Durante esta visita, foram conduzidas demonstrações práticas do trabalho desenvolvido em campo na resposta a arrojamentos mortos de cetáceos e tartarugas-marinhas, bem como do trabalho complementar executado à posteriori, em laboratório.

Esperamos ter contribuído de forma relevante para a identificação de soluções e para o fortalecimento de estratégias voltadas para a conservação do boto do Rio Yangtze, entre outros cetáceos ameaçados, através da partilha de dados e experiências, conhecimentos científicos e boas práticas.

A cooperação entre instituições é uma mais-valia para ambas as partes, uma vez que promove a partilha de conhecimento permitindo desenvolver soluções conjuntas.

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Visita de equipa de investigação chinês à RAAlg
28/05/2025

Participação na 36ª Conferência da European Cetacean Society

Na passada semana, o nosso coordenador de terreno e aluno de doutoramento, Jan Hofman, marcou presença na 36° conferência da European Cetacean Society, este ano realizada em Ponta Delgada, nos Açores. 

Neste mesmo evento, foi apresentado pelo Jan, um poster intitulado "𝘓𝘪𝘯𝘬𝘪𝘯𝘨 𝘓𝘪𝘧𝘦 𝘏𝘪𝘴𝘵𝘰𝘳𝘺 𝘛𝘳𝘢𝘪𝘵𝘴 𝘢𝘯𝘥 𝘉𝘺𝘤𝘢𝘵𝘤𝘩 𝘝𝘶𝘭𝘯𝘦𝘳𝘢𝘣𝘪𝘭𝘪𝘵𝘺 𝘪𝘯 𝘵𝘩𝘦 𝘚𝘰𝘶𝘵𝘩𝘦𝘳𝘯 𝘐𝘣𝘦𝘳𝘪𝘢𝘯 𝘈𝘵𝘭𝘢𝘯𝘵𝘪𝘤 𝘊𝘰𝘮𝘮𝘰𝘯 𝘋𝘰𝘭𝘱𝘩𝘪𝘯, baseado em dados obtidos pela RAAlg.

Foi ainda apresentado um outro poster da autoria da Doutora Ana Marçalo, coordenadora institucional da RAAlg. Este, intitulado "𝘜𝘯𝘷𝘦𝘪𝘭𝘭𝘪𝘯𝘨 𝘥𝘰𝘭𝘱𝘩𝘪𝘯 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘢𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯𝘴 𝘪𝘯 𝘣𝘰𝘵𝘵𝘰𝘮-𝘴𝘦𝘵 𝘯𝘦𝘵 𝘧𝘪𝘴𝘩𝘦𝘳𝘪𝘦𝘴: 𝘉𝘢𝘭𝘢𝘯𝘤𝘪𝘯𝘨 𝘯𝘦𝘵 𝘴𝘪𝘻𝘦 𝘢𝘯𝘥 𝘥𝘦𝘱𝘳𝘦𝘥𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘳𝘪𝘴𝘬𝘴", resultou de uma publicação no âmbito de um projeto desenvolvido por colegas do FBC-Fisheries, Biodiversity and Conservation Research Group, do CCMAR, grupo no qual a RAAlg está inserida. (𝗗𝗢𝗜: 𝗵𝘁𝘁𝗽𝘀:// 𝗱𝗼𝗶. 𝗼𝗿𝗴/ 𝟭𝟬. 𝟭𝟬𝟭𝟲/𝗷. 𝗳𝗶𝘀𝗵𝗿𝗲𝘀. 𝟮𝟬𝟮𝟰. 𝟭𝟬𝟳𝟭)

Além da participação em workshops e seminários com temas bastante pertinentes, este evento permitiu-nos estabelecer novos contactos e possíveis parcerias com investigadores da área.

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ECS 2025