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Comemoração do 47º aniversário do Parque Natural da Ria Formosa

Comemoração do 47º aniversário do Parque Natural da Ria Formosa

O Parque Natural da Ria Formosa celebra 47 anos e para assinalar a data irá disponibilizar um

Festival do NEBUA 2025

Participação no Festival do NEBUA 2025

Entre os dias 25 e 27 de abril, decorreu na Universidade do Algarve, Campus de Gambelas, o Festival

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Outras notícias

03/12/2024

Baleia de barbas à deriva no mar

Na passada semana, dia 28 de agosto, recebemos um alerta notificando a existência de uma baleia-de-barbas à deriva, morta, ao largo de Lagos. 

Foram efetuados contactos com algumas entidades, de forma a averiguar a possibilidade de rebocar o animal para terra.

- Além de facultar a análise do animal num estado de decomposição moderada, o reboque deste animal poderia evitar eventuais constrangimentos à navegação.

- Adicionalmente, o "arrojamento controlado" do animal acabaria por prevenir a ocorrência de um arrojamento ocasional numa praia de difícil acesso, o que dificultaria as manobras de remoção. 

A informação recolhida acerca de animais detetados mortos, à deriva, fornece dados bastante importantes e complementares ao registo de arrojamentos:

- A existência de um registo fotográfico pode auxilar na determinação da espécie e do sexo, na estimação do tamanho do animal, entre outros.

- Em casos específicos conseguimos ainda especular acerca da causa de morte, dadas as características do cadáver.

- Alguns destes animais podem nunca chegar a arrojar, sendo registados numa base de dados para animais "à deriva".

 Relativamente ao animal em causa, suspeita-se que devido a condições atmosféricas e oceanográficas se tenha afastado da costa, uma vez que até à data não foi ainda detetado o seu arrojamento.

Contudo, através da informação disponibilizada, suspeita-se que se tratasse de uma baleia-comum (𝐵𝑎𝑙𝑎𝑒𝑛𝑜𝑝𝑡𝑒𝑟𝑎 𝑝ℎ𝑦𝑠𝑎𝑙𝑢𝑠) com um comprimento estimado entre os 14 e os 16m.

Registo fotográfico: Rúben Gregório/ www.5emotionsalgarve.com

 

Baleia de barbas à deriva
03/12/2024

Golfinhos na Ria Formosa - Campanhas de Sensibilização

Em articulação com o ICNF, a Autoridade Marítima e a Unidade de Controlo Costeiro da GNR, foi lançada uma campanha para garantir a proteção dos golfinhos que têm sido observados frequentemente dentro da Ria Formosa.

Após uma primeira abordagem no terreno seguiu-se a distribuição de flyers informativos. Esta campanha encontra-se ainda em curso, através da colocação de placas informativas em locais estratégicos como a marina e o cais de Olhão, o cais da Ilha da Culatra, o estaleiro de Olhão e a marina de Faro.

A informação contida nestas placas visa a consciencialização do público para as normas de conduta a adotar em caso de encontro com estes animais.

De referir que a ria tem uma grande afluência de embarcações lúdicas e de recreio, principalmente neste altura do ano e que todos os seus utilizadores devem adotar as normas de conduta que vão ao encontro da proteção destas espécies.

Os utilizadores destas embarcações, principalmente das que atingem velocidades elevadas como os jetskis, devem ter especial atenção e cuidados nas manobras efetuadas, mantendo a distância de segurança para os animais.

QUERES JUNTAR-TE A NÓS NESTA CAMPANHA???

- Se encontrares uma destas placas, tira uma foto, partilha nas redes sociais (com localização) e identifica a RAAlg.

ATENÇÃO: Caso observes comportamentos desadequados, que não obedeçam às normas mencionadas, informa as autoridades competentes!!

Vamos garantir que esta informação chega a todos e que os golfinhos que frequentam a Ria Formosa estão protegidos! 

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Golfinhos na ria - Campanhas de sensibilização
03/12/2024

Histologia de amostras RAAlg

No seguimento dos trabalhos de HISTOLOGIA têm sido utilizados vários tipos de tecidos de órgãos de cetáceos, pertencentes ao Banco de Tecidos da RAAlg. 

A aplicação desta técnica passa por submeter as amostras a vários processos, de forma a possibilitar a análise coerente dos tecidos e poder diagnosticar o seu estado e função.

5 PASSOS PARA A PREPARAÇÃO DE CORTES HISTOLÓGICOS

1-  FIXAÇÃO DOS TECIDOS: Processo químico que previne a autólise e a putrefação dos tecidos biológicos.

2 - COLOCAÇÃO DA AMOSTRA NUMA CASSETE: As amostras são cortadas de forma a se ajustarem a uma cassete de tecido.

3 - PROCESSAMENTO DE TECIDOS (envolve 3 etaspas distintas):

DESIDRATAÇÃO: Elimina a água presente na amostra, utilizando concentrações crescentes de etanol.

CLARIFICAÇÃO: Remove o álcool do interior dos tecidos, utilizando um solvente orgânico como o xileno.

INCORPORAÇÃO: tem como objetivo impregnar o tecido com parafina (cera), o que confere suporte mecânico à amostra, facilitanto o corte.

4 - CORTES HISTOLÓGICOS: A amostra é cortada em secções extremamente finas de tecido, utilizando um micrótomo, as quais serão colocadas numa lâmina.

5 - COLORAÇÃO: Adição de corantes (ex: hematoxilina e eosina) que darão contraste às secções de tecido, facilitando a distinção das suas diferentes estruturas.

Após o processo de coloração, é colocada uma lamela sobre a amostra de tecido na lâmina. Esta ajudará a proteger a amostra para visualização ao microscópico. 

Os tecidos utilizados nas últimas análises histológicas correspondem a uma amostra de pulmão de um golfinho-roaz (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴) cuja necrópsia permitiu detetar a existência de problemas ao nível do tórax. A análise da mesma permitirá avaliar a presença de possíveis lesões no pulmão e relacionar este facto com a causa de morte determinada, aquando da realização da necrópsia.

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Histologia de amostras RAAlg