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Dia Aberto 2025

Comemoração do 47º aniversário do Parque Natural da Ria Formosa

O Parque Natural da Ria Formosa celebra 47 anos e para assinalar a data irá disponibilizar um

Festival do NEBUA 2025

Participação no Festival do NEBUA 2025

Entre os dias 25 e 27 de abril, decorreu na Universidade do Algarve, Campus de Gambelas, o Festival

Achados de necrópsia

Achados de necrópsia: “Surpresas” no estômago de um golfinho-roaz

A dieta do golfinho-roaz (Tursiops truncatus) é muito variada e depende da disponibilidade de presas

Outras notícias

23/02/2024

Registo de cetáceos e tartarugas-marinhas mortas, à deriva no mar

Na manhã de ontem, 22/02, foi registado um alerta na nossa página, comunicando a existência de um golfinho-roaz (Tursiops truncatus), morto, à deriva, ao largo de Portimão.

Foram tomadas medidas na tentativa de rebocar o animal para terra, pois para além de ser importante proceder à sua análise, o facto de se encontrar à deriva poderia ocasionar constrangimentos à navegação. Contudo, e apesar de todos os esforços, o seu reboque não foi possível de concretizar devido às condições do mar.

O registo dos animais encontrados mortos, à deriva, constitui uma importante fonte de recolha de informação. De acordo com as condições atmosféricas podemos prever a ocorrência do arrojamento e antecipar algumas medidas. No caso da existência de registo fotográfico, em algumas situações, conseguimos ainda identificar a espécie, determinar o sexo e estimar o tamanho do animal, entre outros.

Em casos específicos, tal como o de ontem, conseguimos ainda especular acerca da causa de morte, dadas as características do cadáver. Por apresentar uma evidente amputação da barbatana caudal, suspeita-se que o animal tenha sido vítima de captura acidental durante uma interação com pescas.

Agradecemos ao Sr. Hélio Oliveira, pelo registo do alerta e cedência de toda a informação e também à equipa da empresa “Capitão Nemo Algarve”, pela disponibilidade demonstrada em colaborar no reboque do animal.

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Resgisto de animais à deriva
23/02/2024

Desafios enfrentados pela RAAlg no acesso aos animais arrojados

De forma a aceder aos animais arrojados, a equipa da RAAlg enfrenta por vezes alguns desafios. Um dos principais desafios refere-se à geomorfologia da costa algarvia, que pode ser bastante complexa. A zona ocidental do Algarve, mais conhecida por barlavento algarvio e a qual inclui parte da Costa Vicentina (entre Odeceixe e Sagres) é maioritariamente composta por escarpas imponentes que cobrem praias de difícil acesso ou até mesmo inacessíveis. Nestas, a remoção dos animais arrojados torna-se, por vezes, impossível de realizar. Já no sotavento algarvio, zona mais oriental do Algarve, os desafios prendem-se com a existência das Ilhas Barreira da Ria Formosa. O acesso aos animais arrojados nestes locais pode tornar-se dificultado, uma vez que a deslocação às mesmas carece da disponibilidade de embarcações. Em algumas situações, nomeadamente em arrojamentos de animais de grande porte, a remoção torna-se impossível de concretizar, dada a inexistência de meios de transporte adequados. Outro dos desafios enfrentados refere-se à grande afluência de pessoas em algumas praias do Algarve, principalmente nos meses de verão. Os cetáceos e as tartarugas-marinhas despertam grande curiosidade nos turistas, que tendem a formar grandes aglomerados junto dos mesmos, na tentativa de registar o momento. Esta concentração de pessoas junto à costa, retarda muitas vezes o processo de remoção uma vez que impossibilita a passagem dos meios necessários e/ou dificulta a realização das manobras no terreno. Contudo, é nestas alturas que a necessidade de remoção célere se torna crucial, de forma a evitar prejuízos para a saúde pública.

Gostaríamos de fazer um agradecimento a todas as entidades públicas e privadas que nos auxiliam no terreno, permitindo que consigamos ultrapassar todos estes desafios, nomeadamente ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e aos piquetes da Polícia Marítima dos Comandos do Sul.

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Desafios RAAlg
10/02/2024

Influência das tempestades nos arrojamentos

Esta última semana tem sido de intenso trabalho de campo para a RAAlg.Desde a passada segunda-feira até ao momento, foram registados 7 arrojamentos de cetáceos e tartarugas-marinhas na costa algarvia.

Apesar de todos os esforços para dar resposta aos mesmos de forma mais célere possível, alguns dos animais não foram detetados aquando da chegada da equipa ao local. Suspeitamos as condições atmosféricas adversas e a forte agitação marítima que se têm feito sentir, podem ter sido responsáveis pela retoma dos mesmos ao mar.

Em altura de tempestade e consequente aumento da afluência de arrojamentos, relembramos a importância dos ALERTAS para a contabilização destes fenómenos e resposta eficiente a todas as ocorrências.

Image removed. Para saberes mais acerca das formas de contacto em caso de ENCONTRO COM UM ANIMAL ARROJADO, consulta a página da RAAlg.

Arrojamentos em semana de tempestade